domingo, 31 de agosto de 2008

Capítulo 9 - O acusado

Certa manhã, Madeleine, estava no seu gabinete quando vieram avisar que Javert precisava falar com o mesmo urgentemente. Javert diz que precisava ser punido por ter denunciado o prefeito à chefatura de polícia. Madeleine não entende qual motivo e Javert diz que foi porque ele tinha pensado que Madeleine era na verdade, Jean Valjean, mas, Javert diz que o verdadeiro Valjean fora encontrado com um ramo de macieira roubado e ainda disseram que o rapaz mudou seu nome para Champmathieu. O inspetor diz que se ele é mesmo Valjean pegará prisão perpétua nas galés e diz que o processo durará um dia no máximo. Javert diz que desconfiu de Madeleine, que abusou de seu cargo e que merecia um castigo. Percebe-se que Madeleine era na verdade, Jean Valjean, que tinha vendido a prataria, guardado os castiçais como lembrança e tinha se dedicado a uma vida honesta. Valjean tinha ido a Montreuil-sur-Mer e teve a idéia que revolucionou a indústria local. Seus únicos pensamentos eram: ocultar o nome e santificar sua vida. Ficou pensando que se ele se entregasse essas boas ações iriam terminar ou se um inocente iria ser condenado em seu lugar ao mesmo tempo, pensava em Fantine. No outro dia, foi vê-la na enfermaria, chamou Simplice, uma freira, e ela tinha uma característica: jamais mentia. Ao Fantine perguntar sobre Cosette, Madeleine, diz que ela logo estará aqui e foi alugar um cavalo e um tílburi, veículo ideal para viajar em velocidade. Ele examinou seus de contabilidade e escreveu a seu banqueiro, depois pensou que aquele homem condenado deveria ir para as galés e não ele, pois ele ajudava as pessoas e se achava mais útil que ele. Abriu o seu armário e se livrou de tudo que o ligava a Jean Valjean inclusive os castiçais do bispo, jogou-os no fogo. Logo depois, escutou uma voz dizendo para ele esquecer de tudo, continuar prefeito, alimentar os pobres e ser feliz, mas, lembrar que alguém vai estar na prisão sendo chamado pelo seu nome com uma corrente nos pés. Ele pegou os castiçais e colocou-os encima da lareira; andou de um lado para o outro e quando foi 3 da manhã caiu sentado e adormeceu. Quando acordou, ainda era noite. Ouviu um ruido, era o cavalo e o veículo ele se decide e falar: - Já vou.

Por: Álvaro

Capítulo 8 - Briga na rua

Depois de um tempo em que a rua estava coberta de neve, um boêmio se divertia. Atormentava Fantine, chamando-a de feia e desdentada. Ela caminhava pela neve, sendo zombada. O boêmio pega um pouco de neve e joga nos ombros dela. Ela salta e coloca suas unhas no rosto do rapaz e xingava-o com sua voz rouca. Curiosos cercaram o local enquanto Fantine agredia o boêmio. De repente apareceu Javert que prendeu e foram para a delegacia. Javert ordenou prender Fantine por 6 meses, mas ela falou que tinha filha e pediu piedade. De repente, entra um homem, era o senhor Madeleine. Mandou soltar a moça; alegava que o culpado era o boêmio. Fantine grita, alegando que o prefeito é um monstro e que por causa dele perdeu o emprego. O prefeito pergunta quanto deve ao casal Thérnardier, mas, Fantine continua negando ajuda do prefeito, mas, o prefeito consegue libertá-la apesar da insistência de Javert. O prefeito diz a Fantine que não é responsável pela demissão de Fantine e que vai pagar as vítimas e ainda mandar buscar sua filha; nesse momento, Fantine beija suas mãos e desmaia. Madeleine então envia a moça para um hospital e redigi uma carta para os Thérnardier enviando uma boa quantia de dinheiro e pedindo para que Cosette voltasse o mais rápido possível, mas, vendo quanto dinheiro receberam, resolveram ficar com a menina. Fantine continuou piorando, e Madeleine pediu para ela escrever um bilhete dizendo que era pra entregar Cosette ao portador.

Por: Álvaro

Capítulo 7 - A queda


Fantine não tinha mais conhecidos em sua cidade natal, mas arranjou um emprego na fábrica e passou a viver de seu trabalho, até comprou um espelho e voltou a sentir orgulho de seu cabelo e dentes. Pensava em sua filha Cosette e não tinha coragem de contar a ninguém sobre sua filhinha mas, na fábrica, começaram as fofocas. Fantine sempre pagava um senhor para escrever as cartas que enviava a filha, porque não sabia escrever; uma vizinha conseguiu o endereço dos Thérnardier, que cuidavam de Cosette, e viajou para saber; chegando na cidade ela contou a todos que tinha visto a filha de Fantine e logo ela fora demitida da fábrica. Ela se desesperou, porque estava sem emprego logo quando os Thérnardier pediram um novo aumento na mensalidade, além disso, ela tinha que pagar os móveis, e os dois meses de aluguel que estava devendo e quando seu dinheiro já estava no fim, conseguiu camisas de soldados para costurar e a maior parte do que ganhava, enviava para o casal. Um dia recebeu uma carta, o inverno se aproximava e Cosette não tinha roupas de frio e exigiam mais dinheiro. Foi até um barbeiro, vendeu seus cabelos e comprou roupas para sua filha. Os Thérnardier que queriam dinheiro, distribuíram as roupas entre suas duas filhas menores. Outro dia recebeu outra carta dos Thérnardier que dizia que Cosette estava muito doente e precisava de dinheiro para os remédios e sem saber o que fazer Fantine, vendeu seus dentes para um dentista que vendia dentaduras encima de uma carruagem. Enviou o dinheiro. Fantine jogou fora seu espelho, porque não queria mais se ver, perdeu os móveis, perdeu a vaidade e sentia muita raiva do senhor Madeleine. Novamente recebe uma nova carta e os Thérnardier exigiam mais dinheiro e ameaçavam por Cosette na rua. Como não tinha como conseguir tanto dinheiro, ela decidiu vender o que restava de si mesma, o seu corpo. Virou prostituta.

Por: Álvaro

sábado, 30 de agosto de 2008

Capítulo 6 - A Fábrica


Fantine foi para sua cidade natal e logo consegue emprego numa fábrica de um rapaz que chegara na cidade a pouco tempo e logo fez sucesso na atividade industrial mas pouco se sabia sobre ele, mas, era reconhecido pelo ato heróico de salvar duas crianças da Prefeitura que estava em chamas e só depois eles descobriram que se chamava Madeleine e se importava bastante com os outros; já tinha gastado mais de 1 milhão de sua fortuna para ajudar os outros; fora nomeado prefeito, mas recusara além de recusar também uma medalha por ser destaque numa exposição industrial. Quando os jornais de Digne noticiaram que o bispo de Digne tinha morrido, Madeleine declarou luto; ele sempre pensou que tinha algum parentesco com o bispo. Às vezes, ao caminhar pela rua, percebia estar sendo observado e quando virava via um homem alto, de casacão, chapéu e bengala, era o inspetor de polícia, Javert, que tinha um apego estrito a lei. Certa manhã, Madeleine escutou um barulho, caminhou um pouco e viu um velho chamado Fauchelevent, espremido entre as duas rodas e para tirá-lo só levantando a carroça e Madeleine ofereceu 10 moedas de ouro para quem tirasse o velho de lá, só que ninguém se moveu, e então ele foi lá e levantou-a para retirar o senhor e o velho vai para o hospital. No outro dia recebeu dinheiro e um recado de Madeleine, e com o dinheiro que recebeu conseguiu um cargo como jardineiro. Depois desse fato Madeleine resolveu tornar-se prefeito e Javert passou a evitá-lo e só falar com ele quando o trabalho exigia.

Por: Álvaro

Capítulo 5 - Cosette


Em Paris, vivia uma jovem costureira chamada Fantine; era muito bonita e alegre; namorou um rapaz que à abandonou e desse romance nasceu Cosette. Fantine tentou sobreviver apenas de sua profissão, mas não conseguiu porque perdeu seus clientes durante seu relacionamento e percebeu que estava ficando na miséria, daí, resolve ir para sua cidade natal, Montreuil-sur-Mer. Nas imediações de Paris uma taverna que era do casal Thérnardier e na porta havia uma tabuleta com uma pintura e embaixo uma inscrição "Ao sargento de Waterloo". Em um certo dia, suas duas filhas, brincavam na frente de casa e Fantine passava nesse momento pelo local e a mãe das crianças conversou com ela e depois de muita conversa, Fantine pergunta se a mulher podia ficar com sua filha porque seria difícil conseguir trabalho com uma filha e a mulher aceitou por dinheiro que Fantine deu; mas esse casal tinha alguma coisa diferente. Com o passar do tempo, Cosette, foi tratada como um animal, usando roupas velhas, comendo sobras de comida e quando sua mãe não tinha dinheiro para pagar a mensalidade o casal abusava mesmo da menina, fazendo ela ficar trabalhando como criada da casa. Cosette foi ficando feia, devido a sua miséria, e recebeu o apelido de Cotovia.

Por: Álvaro

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Capítulo 4 - A moeda de prata


Ao sair da cidade, Valjean, seguia caminho sem perceber que estava dando voltas e acabava voltando pro mesmo lugar onde tinha passado; ele estava com raiva, não sabia contra quem e muitos pensamentos passavam em sua cabeça, mas, de repente aparece um garoto da Sabóia, vestido com calças velhas rasgadas até o joelho. Esses meninos da Sabóia, iam de aldeia em aldeia, fazendo pequenos trabalhos. O garoto vinha cantando e brincando com uma moeda de prata na mão e a mesma caiu no chão e rolou até Valjen, que colocou seu pé encima da moeda, enquanto o garoto pedia desesperadamente para que pudesse pegar a moeda de novo mas de nada adiantou e Jean mandou-o embora. A noite chega e Jean levantou-se e pegou o cajado, e, nesse momento viu a moeda quase enterrada no chão e correu depressa na direção para onde o garota tinha ido e gritou seu nome, Gervais, com todas as forças, mas ninguém o escutou. Correu para uma encruzadilhada, iluminada pelo luar, onde um padre passava a cavalo. Jean pergunta se ele viu um menino chamado Gervais, o padre responde que não. Ele dá algumas moedas ao padre e manda-o dar a seus pobres e avisa-o que é ladrão. O padre, amedrontado, fugiu e Jean continuou a gritar pelo nome do garoto até não conseguir mais, e começa a chorar. Durante muito tempo, Valjean colocou-se a chorar. O que ele fez depois de chorar ninguém sabe, mas, um rapaz viu diante da porta de Benvindo um homem rezando, durante a madrugada.

Por: Álvaro

Capítulo 3 - O Roubo

No meio da madrugada, Jean, se acorda e começa a pensar nos talheres e e na concha de prata do bispo, o valor daqueles objetos era muito maior do que ganhara nos dezenove anos que passou na prisão, por roubar um pão e tentar fugir de lá. Decidiu-se e tirou uma barra de ferro do seu saco de viagem para arrombar o armário; entrou no quarto vizinho, andou cautelosamente até o armário, ergueu a barra de ferro, mas não precisou usá-la, pegou os talheres, colocou-os no saco de viagem, pegou seu cajado, pulou pela janela e fugiu. De manhã a criada avisou ao bispo que não achava o cesto onde guardava os talheres de prata, mas não os mesmos não estavam mais lá, a criada correu para o armário mas eles não estavam mais lá. A empregada dissera que Jean tinha roubado e fugido com a prataria, mas o bispo não se abalou e disse que aquela prataria pertencia aos pobres, mas, quando estavam terminando, a porta bateu, e três policiais entraram com Jean amarrado, e o mesmo se espanta ao saber que na verdade Miryel era o bispo da cidade de Digne. Benvindo diz que também deu-lhe os castiçais de prata, como o resto e pergunta a Jean por que não levou com os talheres. Jean se espanta. Os policiais perguntam se ele tinha mesmo dado a prataria ao rapaz que se abrigara em sua casa na noite passada, e ele responde que sim e os policiais o soltam e o bispo pega os dois castiçais que estavam na lareira e os entrega a ele, e os policias vão embora, mas, antes que Jean se vá o bispo diz que agora ele não pertence mais ao mal e sim ao bem. E com essas últimas palavras, Valjean sai da cidade.

Por: Álvaro

Capítulo 2 - Monsenhor Benvindo

Charles-François Myriel, bispo da cidade de Digne, conhecido como Monsenhor Benvindo era um senhor bondoso e simples, já bastante velho. Ele morava com a irmã e com a criada em uma casinha simples e boa parte de tudo que ganhava era para os pobres. Numa noite o bispo e a criada conversavam sobre a chegada de Jean Valjean à cidade e nesse instante alguém bate na porta, e Benvindo manda entrar. Era Jean. Ajoelhou-se sobre o cajado que segurava e pediu para comer e passar a noite em sua casa. O bispo o aceita, e eles comem como em um dia normal, ao não ser por Jean estar usando os talheres de prata de sua família arruinada pela Rev. Francesa, mas, o bispo fingiu que nada tinha acontecido. No jantar, Jean, fala que pretende ir a Pontalier e arranjar um emprego naquela cidade . Quando a refeição terminou, todos foram dormir e ao ir para o quarto Jean viu que o quarto do bispo era do lado do quarto de hóspedes, oned passaria a noite; começara a se questionar o porquê de tanta confiança do bispo, e ele respondera que é Deus quem sabe. O bispo ergueu sua mão e abençoou Jean; ele apagou o castiçal de prata do bispo e foi dormir.

Por: Álvaro

sábado, 23 de agosto de 2008

Capítulo 1 - Jean Valjean

Em 1815, vagava um rapaz com uma aparência horrível, com um saco de viagem nas costas. Este rapaz chegou à cidade de Digne, na França, onde lá passou na prefeitura para se identificar. Logo depois procurou a melhor estalagem do lugar, que era a de Labarre. Chegando lá tentou se hospedar, mas logo depois de Labarre tomar conhecimento de quem aquele rapaz era, logo o expulsou. Com frio e fome procurou outra estalagem onde podia se abrigar, mas nessa outra também foi expulso, por descobrirem quem ele era; foi a cadeia, tentar passar a noite lá, mas, também não é aceito, mas dessa vez por não ter cometido nenhum crime. Bastante cansado ele vai procurar outro lugar para comer e dormir, e vê uma casa de família, e pede para poder passar a noite lá; eles até aceitam, mas depois de saberem que era Jean Valjean que estava lá, foram logo o expulsando de sua residência.
Sem mais esperanças, Jean, vai para a Igreja, onde fica num banco da praça até ser abordado por uma senhora que saia da igreja, e a mesma o manda ir até uma casinha branca.

Por: Álvaro

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Biografia - Victor Hugo


Poeta e escritor francês (1802-1885). Considerado o maior escritor romântico da França. Nasce em Besançon e começa a escrever poesia ainda jovem.

Seu primeiro livro, Odes e Poesias Diversas, é publicado em 1822. Recebe uma pensão de Luís XVIII como prêmio pelo livro. Com a peça Hernani, em 1829, é reconhecido como um dos formuladores teóricos do teatro romântico na França. Paralelamente, desenvolve intensa atividade política. Em 1848, torna-se favorável à república e combate, posteriormente, o imperador Napoleão III. É obrigado a deixar o país e passa 20 anos no exílio, que descreve como uma “espécie de longa insônia”. Volta à França após a instalação da 3ª República, em 1870. Em 1876, eleito senador, defende a anistia aos comunards, embora não tenha aderido à Comuna de Paris. De sua atividade literária ao longo de 60 anos, destacam-se a coletânea de poemas Folhas de Outono e o romance Notre Dame de Paris, ambos de 1831. Seu romance mais importante, Os Miseráveis (1862), registra o desejo de mudança da sociedade.

- Fonte: http://www.netsaber.com.br