No meio da madrugada, Jean, se acorda e começa a pensar nos talheres e e na concha de prata do bispo, o valor daqueles objetos era muito maior do que ganhara nos dezenove anos que passou na prisão, por roubar um pão e tentar fugir de lá. Decidiu-se e tirou uma barra de ferro do seu saco de viagem para arrombar o armário; entrou no quarto vizinho, andou cautelosamente até o armário, ergueu a barra de ferro, mas não precisou usá-la, pegou os talheres, colocou-os no saco de viagem, pegou seu cajado, pulou pela janela e fugiu. De manhã a criada avisou ao bispo que não achava o cesto onde guardava os talheres de prata, mas não os mesmos não estavam mais lá, a criada correu para o armário mas eles não estavam mais lá. A empregada dissera que Jean tinha roubado e fugido com a prataria, mas o bispo não se abalou e disse que aquela prataria pertencia aos pobres, mas, quando estavam terminando, a porta bateu, e três policiais entraram com Jean amarrado, e o mesmo se espanta ao saber que na verdade Miryel era o bispo da cidade de Digne. Benvindo diz que também deu-lhe os castiçais de prata, como o resto e pergunta a Jean por que não levou com os talheres. Jean se espanta. Os policiais perguntam se ele tinha mesmo dado a prataria ao rapaz que se abrigara em sua casa na noite passada, e ele responde que sim e os policiais o soltam e o bispo pega os dois castiçais que estavam na lareira e os entrega a ele, e os policias vão embora, mas, antes que Jean se vá o bispo diz que agora ele não pertence mais ao mal e sim ao bem. E com essas últimas palavras, Valjean sai da cidade.Por: Álvaro
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