sábado, 6 de setembro de 2008

Capítulo 21 - A hora do adeus

Marius fez investigações e concluiu que Jean era assassino e ladrão.
Numa noite, Marius recebeu uma carta repleta de erros que dizia saber um segredo de família assinada por um senhor Thénard. Marius manda-o entrar e logo aparece um homem de cabelos ruivos e óculos. Não tinha reconhecido Thénardier. Desapontado ele pergunta: "que quer ?". O rapaz pergunta se ele não estava o reconhecendo e diz que foram apresentados na casa da princesa Bragation. Marius continua negando que não o conhece. O rapaz pede ajuda financeira para fazer uma viagem. Marius pergunta o que tem a ver com isso. Thénardier começa a falar de Valjean mas Marius diz que já sabia de tudo. Ele diz ainda que na verdade ele é o próprio Madeleine e diz que o inspetor tinha se matado. Marius se toca e mostra-se arrependido. Thénardier diz a ele que está se iludindo. Vira Valjean com um rapaz nas costas caminhando pelos esgotos de Paris. Marius diz que esse rapaz era ele, vendo o tecido do casaco que fora retirado por Thénardier. Marius dá um dinheiro para ele e manda-o partir. Quando saiu de sua casa, Marius, gritou para Cosette dizendo que irão para a casa do pai. A moça muito emocionada diz que nem ousava falar naquilo. Marius conta-a a história que descobriu sobre seu pai.
Quando chegaram na casa, Jean, manda eles entrarem. Estava deitado. Se emociona ao ver a filha e Marius o chamando de "meu pai". Valjean não reclamou da atitude de Marius, ao tentar afastar Cosette dele.
Jean Valjean ainda muito cansado mas feliz, conta a história de Fantine. Diz que amava muito sua filha e que lutou para que fosse feliz.
Cosette e Marius ajoelharam-se, beijaram suas mãos e quando ele tinha acabado de falar, morreu. Seu corpo foi enterrado a cova rasa sem nenhuma inscrição ou nome.
Há muitos anos, rasbicaram quatro versos na pedra dizendo:
"Ele dorme. Embora a sorte lhe tenha sido adversa
Ele viveu. Morreu quando perdeu seu anjo;
Partiu com a mesma simplicidade
Como a chegada da noite após o dia.


Por: Álvaro

Capítulo 20 - O casamento

Por muito tempo, Marius esteve entre a vida e a morte. Seu avô não saia do seu lado. Apesar de doente, o rapaz chamava por Cosette e aos poucos ia melhorando; não se lembrava de nada.
Certo dia, Marius diz que quer se casar, mas o avô já sabia. Ele dissera que um senhor de cabelos brancos ia lá todo dia, em nome de Cosette e desde que está ferido, ela só faz chorar. O avô diz que aprova o casamento e os dois se reconciliam. Cosette foi avisada e o casamento foi marcado. Eles ganham um herança boa de seus familiares.
No dia da cerimônia o pai da noiva alegou ter sofrido um acidente na mão e não assinou os papéis, nem participou no banquete. No outro dia ele foi procurar Marius. O rapaz disse que tinha um quarto preparado para ele mas ele responde que tem uma confissão a fazer e diz que é um fugitivo. Ele diz que fingiu o ferimento para não assinar os papéis do casamento pois seria obrigado a usar um nome falso e o casamento seria nulo. Diz que é um forçado de galés, e que salvou Cosette, ainda nova, das mãos dos Thénardier. Ele pergunta se ainda poderá ver Cosette, mas Marius não acha muito bom mas acaba cedendo.
Durante meses, o pai ia visitar Cosette que era a mais fria e pior mobiliada da casa. Com o tempo deixaram de acender a lareira, retiraram as cadeiras e ele percebeu que já não era mais bem-vindo. Marius queria afastá-lo de Cosette. Com o tempo deixaram de se falar. Cosette só se dedicava ao marido. Esquecera de Jean.

Por: Álvaro

Capítulo 19 - À beira da morte

Valjean chega a barricada vestindo o seu uniforme, por isso não foi difícil entrar pelo exército. Quando chegou lá, trocou seu uniforme com um pai de família, que queria partir. Marius o cumprimentou surpreso, mas não tinha tempo para conversar. De manhã, a artilharia investiu contra os rebeldes. Os rebeldes lutavam com heroísmo, mas a munição acabava. De repente, Gavroche pula a barricada, com um cesto. Ele entrou no campo de batalha e catou os cartuchos deixados pelos soldados do governos já mortos. Cantava como se nada estivesse acontecendo. Nenhum atirador conseguia acertá-lo, mas uma bala precisa o acertou. Cambaleou e caiu. Os rebeldes gritavam. Ele ainda conseguira se sentar mas uma segunda bala o atingiu e ele morreu. A tristeza tomou conta da barricada.
Depois dos acontecimentos, Enjolras, foi até Javert e disse que não tinha esquecido dele. Logo, Valjean se aproxima e pede para eliminá-lo. Ninguém discorda. Valjean pega uma faca e corta as cordas que o amarravam. Javert diz que prefere morrer ao ficar devendo um favor por sua liberdade. Logo, Javert se afasta.
Os rebeldes iam caindo. Marius levou um tiro no ombro que ao cair, foi pego por Valjean. Andaram até a outra extremidade da rua. Viu um respiradouro, retirou algumas pedras do calçamento e puxou a grade. Colocou Marius nas costas e desceu numa espécie de poço. Estava nas galerias do esgoto de Paris. Quando descansava, Jean revistou os bolsos do rapaz e encontrou o recado que ele deixou. Colocou o rapaz nas costas e saiu. Quando chegou na extremidade do esgoto, viu uma grade que até tentou abrí-la, mas de nada adiantou. Ao estar sem esperanças, alguém se aproximou falando: "quero metade!". Olhou para o homem que era Thénardier. Ele diz que tem a chave da grade e diz que Valjean tinha matado o rapaz porque o estava roubando e estava fugindo. Jean pegou sua própria carteira e retirou tudo que tinha para dar a Thénardier. Ele disse que não valeu a pena ter matado o rapaz por tão pouco que conseguira mas, mesmo assim, ele abriu a grade e Valjean saiu com Marius e foi até o rio. Jogou a água no seu rosto e viu que ele ainda respirava, mas, ao colocar a mão de novo no rio viu Javert. Ele fez um relatório na polícia e tinha ido fazer sua outra tarefa. Ao terminar seu relatória tinha visto Thénardier, que fugira pelo esgoto. Ele queria que os dois fossem pegos por Javert. Ele não o reconhecera, mas, Valjean se indentificou. Ele pede para ajudá-lo a levar Marius para a casa do avô. Chegando na casa de Gillenormand, já de noite, o porteiro atende a porta com Marius. Ele corre para acordar a tia do garoto que corre para socorrê-lo e levá-lo pra cima. Logo depois, Jean e Javert, partem. Valjean pede outro favor a Javert. Diz a ele que precisa ir em casa, por um instante.
Quando chegaram em casa, o inspetor dispensou o carro de aluguel e disse que o esperava. Javert não estava mais na sala. Ele caminhou até o rio onde meditava. Não podia descumprir seu dever como policial, mas também não podia entregar Valjean depois de seu ato. Subiu no parapeito e se jogou. Javert morreu. Jean estava livre e Marius ainda estava à beira da morte.

Por: Álvaro

Capítulo 7 : A queda


Fantine arranjou trabalho e começou a viver somente dele. Comprou um espelho e voltou a sentir orgulho de seu lindo cabelo e de seus dentes. Só pensava em sua filha e não contava a ninguém sobre ela com medo que todos soubessem. As fofocas foram se espalhando e quando ela enviou uma carta aos Thérnadier, uma mulher conseguiu o endereço e viajou pra saber melhor. Quando voltou, espalhou para todos. Fantine foi demitida. Como estava sem dinheiro, ficou desesperada. Os Thérnadier aumentaram as mensalidades e ela tinha o quartinho e a mobília para pagar. Conseguiu camisas de soldado para costurar e quando ganhava mandava quase tudo para o casal. Os Thérnadier pediram mais dinheiro pois teriam que comprar as roupas de inverno de Cosette. Foi até um barbeiro e ofereceu seus cabelos. Ganhou uma boa quantia e com essa quantia comprou as roupas de inverno e enviou-as aos Thérnadier. Os Thérnadier queriam o dinheiro e por isso distribuiu as roupas entre suas filhas. Fantine recebeu outra carta dizendo que precisavam de dinheiro para comprar os remedios de Cosette. Sem dinheiro, Fantine vendeu seus dentes e enviou o dinheiro aos Thérnadier. Outra vez pediram mais dinheiro, e como estava sem dinheiro. Virou prostituta.

Capítulo 6: A fábrica


Fantine chega em sua cidade natal e encontra sua cidade enriquecendo com uma fábrica. Há alguns anos, um desconhecido chegou a cidade e tornou lucrativa a fabricação de alguns artigos. Fantine logo consegue um emprego nessa tal fábrica. Esse tal desconhecido era Madeleine, era um homem caridoso e que se importava com os outros. Já tinha gasto 1 milhão de francos para ajudar os pobres e necessitados. Foi nomeado prefeito e recebeu uma medalha de Cavaleiro da Legião, mas, recusou. Quando os jornais informaram que o bispo de digne havia morrido, Madeleine entrou em luto pois sabia que já havia alguma influência em sua vida. Madeleine estava andando quando viu um velho preso em baixo de uma carroça. Ofereceu 10 moedas de ouro para quem retirasse o homem de lá. Ninguém foi. Então, ele foi lá, levantou a carroça retirou o homem de lá e o levou para o hospital. Recebeu dinheiro e um cargo de jardineiro de Madeleine. Depois desse fato, Madeleine se tornou prefeito e Javert começou a evitar Madeleine.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Capítulo 18 - A Barricada

Marius andou sem rumo e só voltou para casa de madrugada. Foi acordado por Courfeyrac e outros estudantes. Eles o perguntam se irá ao enterro do general Lamarque que fora um herói do exército de Napoleão. Seu funeral tornou-se um estopim para a revolta contra a restauração da Monarquia. Marius mostrou indisposição e os amigos partiram. O rapaz colocou a pistola daquela noite no bolso e vagou por Paris, sem perceber que estava começando uma rebelião sangrenta.
Entrou no jardim da rua Plumet, mas não encontrou Cosette. Sentou-se nos degraus da entrada e falou que se perdeu Cosette, preferia morrer, quando de repente uma voz o chamou. A voz disse que seus amigos o esperavam na barricada da rua Chanvrerie. Pensou ter ouvido Éponime falando, mas, vira um rapaizinho cruzando a esquina. Naquele mesmo dia, Valjean já notara Thénardier nas proximidades da casa da rua Plumet, que havia fugido da prisão e pretendia assaltar a casa. Ainda naquele dia, Valjean vira um endereço escrito no cal da parede, era o que Marius deixara. Tentando refletir, alguém joga um bilhete na rua dizendo: "MUDE-SE". Ele suspeitara de Éponime. Fora com Cosette e a criada até o 3° endereço, enquanto preparava sua partida para Londres.
A batalha entre republicanos e monarquistas tinha começado. O grupo de estudantes, os republicanos, liderados por Courfeyrac estavam em menor número. Acompanhando à frente dos demais ia Gavroche que vira uma pistola na loja e dissera ao dono que iria pegá-la emprestada. Ele era filho dos casal Thénardier, que nada se importavam com ele. O rapaizinho gritava para quem assistia a batalha. O bando de rebeldes aumentava a cada rua que passava. Tinham tomado posse em uma taverna, transformada em quartel-general. Ao anoitecer, Gravoche avisara a Enrolras, um dos líderes, de que aquele era um inspetor da polícia. Adivinha quem era ? Nem mais, nem menos do que Javert. Eles o prenderam, o amarraram e revistaram seus bolsos. Encontraram uma ordem para espionar os rebeldes e depois verificar a existência de malfeitores nas margens do Sena. Enjolras diz a Javert será fuzilado. Logo depois, Marius chega. Tinha se mostrado heróico. Com tiros de pistola, salvou Courfeyrac e Gavroche que estavam na mira dos soldados e por pouco quase não morria. Ele quase fora atingido por uma bala mas um desconhecido entrou na sua frente, colocou a mão e desviou o cano. Nesse momento, Marius, com uma tocha, ameaça explodir os barris de pólvora, logo, as tropas do governo recuaram. O rapaz escuta uma voz, a mesma que ouvira antes. A voz pediu para olhar no chão e ele viu um rapaz sujo de sangue. Logo, Éponime se identifica. Ao olhar de perto, ele percebe que ela estava vestindo roupas de homem e era a mesma moça que tinha ido no seu quarto. Ela diz que está morrendo e mostra sua mão com um buraco. Dissera que foi atingida porque tentou salvar Marius. Éponime pede para Marius sentar e escutá-la. Ela pergunta se a acha feia e antes que ela responda diz que Gavroche é seu irmão. Ela entrega a Marius uma carta, que não foi entregue antes porque não queria que chegasse em suas mãos. Éponime diz que, antes de morrer, queria um beijo na testa e conta que era apaixonada pelo garoto. Viu que a carta era de Cosette. A carta dizia que ela iria viajar para a Inglaterra em 8 dias. Na carta também tinha o endereço de onde estavam ela e seu pai. O rapaizinho que Marius tinha visto, era na verdade Éponime disfarçada. Marius pede a Gavroche que levasse um bilhete ao novo endereço de Cosette. Na carta, ele dizia que o casamento deles era impossível e que só restava a ele morrer. Em outro papel escrevera seu nome e pediu para que levassem seu corpo para a casa de seu avô, que guardou no bolso.
Cosette estava deitada, com dor de cabeça. Valjean, ao caminhar pela sala, viu o mata-borrão, que servia para secar a tinta da caneta conservando em letras invertidas o texto do bilhete enviado por Cosette para Marius. Colocou o bilhete em frente ao espelho para poder ler. Valjean concluio que a carta era para um rapaz. Impulsionadamente, Jean sai de casa e vê Gavroche. O menino pergunta aonde fica o número 77 e diz que tem uma carta para Cosette. Jean diz que ele podia entregar a mulher e quando a pegou o menino diz que vinha da rua Chanvrerie. Ao ler a carta, Jean sente-se feliz porque se Marius morresse ele estaria livre dele, mas, ao mesmo tempo pensou se era justo permitir a morte do rapaz.
Jean pega seu uniforme da Guarda Nacional e caminha na direção da barricada.

Por: Álvaro

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Capítulo 5: Cosette


Vivia em Paris uma jovem muito bonita chamada Frantine. Teve um namorado que abandonou-a. Nesse romance nasceu Cosette. Frantine trabalhava, mas durante o seu romance abandonara seus fregueses e não conseguiu recuperá-los. Como estava na miséria, decidiu voltar para sua cidade natal Montreuil-sur-Mer onde tentaria encontrar algum trabalho. Pelas imediações de paris em um lugarejo chamado Montfermeil, uma taverna. O proprietário era o casal Thérnadier. Em frente a estalagem brincavam duas meninas, uma com cerca de 3 anos e uma com 18 meses. Fantine estava passando por lá carregando sua filha de 3 anos e uma bolsa pesada. Fantine parou, e disse para a mãe das meninas que ela tinha crianças linda. Foram conversando, até que Fantine parou e perguntou se queria ficar com a menina pois seria muito difícil conseguir um emprego com uma menina no colo. Thérnadier aceitou mas teria que ser recompensada em dinheiro. Ao passar do tempo, o casal foi judiando de Cosette e tratando ela com se fosse uma escrava. Comia sobras de comidas, tinha que varrer a rua, carregar uniformes e outras coisas. Com o tempo que passava, foram aumentando as mensalidades e Frantine foi atrasando os pagamentos, a partir daí, o casal começou a judiar mais ainda de Cosette. Cosette foi ficando com uma aparência surrada e miserável até que a apelidaram de Cotovia.

Por: Rafael