terça-feira, 2 de setembro de 2008

Capítulo 12 - A boneca de louça

Aos oito anos, Cosette já tinha sofrido tanto que parecia velha. Os Thérnardier mandavam-na fazer muitos trabalhos cansativos, entre eles, buscar água em lugares distantes. Certa noite, a água do barril acabou e chegaram mais quatro viajantes. Um deles insistiu que não tinham dado água ao cavalo dele, mas, Cosette afirmava que ele já tinha tomado, porém de nada adiantou, então, vai pegar um balde quase de seu tamanho e pediu para comprar pão com a moeda que a senhora Thérnardier lhe dera. Lá fora, estava tendo uma feira de Natal e em uma delas viu uma boneca de louça que coonsiderava a mais linda de todas, mas não teve muito tempo para observá-la porque a senhora mandara ela ir buscar água. Ela entrou no bosque, com muito medo e quando encheu o balde com água na fonte, não percebeu que sua moeda tinha caído. Cosette, já exausta, deitou-se um pouco e logo levantou-se junto com o balde, mas parara novamente, mas, de repente, não sentiu mais o peso. Um homem segurava a alça do balde. O homem perguntou sua idade e se tinha mãe, Cosette diz que não sabe. Perguntou qual era seu nome e ela disse. Perguntou quem fizera ela ir buscar água e respondeu que foi a senhora Thérnardier, dona da estalagem. Ao chegar perto, Cosette pede o balde de volta, caso contrário, receberá uma surra. Chegando na estalagem, a senhora Thérnardier, avisou ao rapaz que não tinha quarto porque o senhor se vestia mal. O homem dissera que tinha dinheiro e o casal aceitou. Thérnardier lembrou do pão que Cosette não trouxe e a mesma avisa que a padaria estava fechada. A dona da estalagem pediu o dinheiro de volta mas Cosette não achara. Pegou a palmatória, mas, o homem tirou uma moeda do bolso e fingiu procurar no chão e dissera que tinha caido do bolso de Cosette. Logo depois entrou Éponime e Azelma, as filhas do casal Thérnardier que brincavam com bonecas velhas, mas, o senhor pegara uma boneca e dara a Cosette para brincar. Era noite de natal. No canto havia um tamanco de madeira que era de Cosette que não perdera a esperança. O viajante colocou uma moeda de ouro e voltou para o seu quarto.

Por: Álvaro

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