Marius andou sem rumo e só voltou para casa de madrugada. Foi acordado por Courfeyrac e outros estudantes. Eles o perguntam se irá ao enterro do general Lamarque que fora um herói do exército de Napoleão. Seu funeral tornou-se um estopim para a revolta contra a restauração da Monarquia. Marius mostrou indisposição e os amigos partiram. O rapaz colocou a pistola daquela noite no bolso e vagou por Paris, sem perceber que estava começando uma rebelião sangrenta.Entrou no jardim da rua Plumet, mas não encontrou Cosette. Sentou-se nos degraus da entrada e falou que se perdeu Cosette, preferia morrer, quando de repente uma voz o chamou. A voz disse que seus amigos o esperavam na barricada da rua Chanvrerie. Pensou ter ouvido Éponime falando, mas, vira um rapaizinho cruzando a esquina. Naquele mesmo dia, Valjean já notara Thénardier nas proximidades da casa da rua Plumet, que havia fugido da prisão e pretendia assaltar a casa. Ainda naquele dia, Valjean vira um endereço escrito no cal da parede, era o que Marius deixara. Tentando refletir, alguém joga um bilhete na rua dizendo: "MUDE-SE". Ele suspeitara de Éponime. Fora com Cosette e a criada até o 3° endereço, enquanto preparava sua partida para Londres.
A batalha entre republicanos e monarquistas tinha começado. O grupo de estudantes, os republicanos, liderados por Courfeyrac estavam em menor número. Acompanhando à frente dos demais ia Gavroche que vira uma pistola na loja e dissera ao dono que iria pegá-la emprestada. Ele era filho dos casal Thénardier, que nada se importavam com ele. O rapaizinho gritava para quem assistia a batalha. O bando de rebeldes aumentava a cada rua que passava. Tinham tomado posse em uma taverna, transformada em quartel-general. Ao anoitecer, Gravoche avisara a Enrolras, um dos líderes, de que aquele era um inspetor da polícia. Adivinha quem era ? Nem mais, nem menos do que Javert. Eles o prenderam, o amarraram e revistaram seus bolsos. Encontraram uma ordem para espionar os rebeldes e depois verificar a existência de malfeitores nas margens do Sena. Enjolras diz a Javert será fuzilado. Logo depois, Marius chega. Tinha se mostrado heróico. Com tiros de pistola, salvou Courfeyrac e Gavroche que estavam na mira dos soldados e por pouco quase não morria. Ele quase fora atingido por uma bala mas um desconhecido entrou na sua frente, colocou a mão e desviou o cano. Nesse momento, Marius, com uma tocha, ameaça explodir os barris de pólvora, logo, as tropas do governo recuaram. O rapaz escuta uma voz, a mesma que ouvira antes. A voz pediu para olhar no chão e ele viu um rapaz sujo de sangue. Logo, Éponime se identifica. Ao olhar de perto, ele percebe que ela estava vestindo roupas de homem e era a mesma moça que tinha ido no seu quarto. Ela diz que está morrendo e mostra sua mão com um buraco. Dissera que foi atingida porque tentou salvar Marius. Éponime pede para Marius sentar e escutá-la. Ela pergunta se a acha feia e antes que ela responda diz que Gavroche é seu irmão. Ela entrega a Marius uma carta, que não foi entregue antes porque não queria que chegasse em suas mãos. Éponime diz que, antes de morrer, queria um beijo na testa e conta que era apaixonada pelo garoto. Viu que a carta era de Cosette. A carta dizia que ela iria viajar para a Inglaterra em 8 dias. Na carta também tinha o endereço de onde estavam ela e seu pai. O rapaizinho que Marius tinha visto, era na verdade Éponime disfarçada. Marius pede a Gavroche que levasse um bilhete ao novo endereço de Cosette. Na carta, ele dizia que o casamento deles era impossível e que só restava a ele morrer. Em outro papel escrevera seu nome e pediu para que levassem seu corpo para a casa de seu avô, que guardou no bolso.
Cosette estava deitada, com dor de cabeça. Valjean, ao caminhar pela sala, viu o mata-borrão, que servia para secar a tinta da caneta conservando em letras invertidas o texto do bilhete enviado por Cosette para Marius. Colocou o bilhete em frente ao espelho para poder ler. Valjean concluio que a carta era para um rapaz. Impulsionadamente, Jean sai de casa e vê Gavroche. O menino pergunta aonde fica o número 77 e diz que tem uma carta para Cosette. Jean diz que ele podia entregar a mulher e quando a pegou o menino diz que vinha da rua Chanvrerie. Ao ler a carta, Jean sente-se feliz porque se Marius morresse ele estaria livre dele, mas, ao mesmo tempo pensou se era justo permitir a morte do rapaz.
Jean pega seu uniforme da Guarda Nacional e caminha na direção da barricada.
Por: Álvaro
Nenhum comentário:
Postar um comentário