sábado, 6 de setembro de 2008

Capítulo 21 - A hora do adeus

Marius fez investigações e concluiu que Jean era assassino e ladrão.
Numa noite, Marius recebeu uma carta repleta de erros que dizia saber um segredo de família assinada por um senhor Thénard. Marius manda-o entrar e logo aparece um homem de cabelos ruivos e óculos. Não tinha reconhecido Thénardier. Desapontado ele pergunta: "que quer ?". O rapaz pergunta se ele não estava o reconhecendo e diz que foram apresentados na casa da princesa Bragation. Marius continua negando que não o conhece. O rapaz pede ajuda financeira para fazer uma viagem. Marius pergunta o que tem a ver com isso. Thénardier começa a falar de Valjean mas Marius diz que já sabia de tudo. Ele diz ainda que na verdade ele é o próprio Madeleine e diz que o inspetor tinha se matado. Marius se toca e mostra-se arrependido. Thénardier diz a ele que está se iludindo. Vira Valjean com um rapaz nas costas caminhando pelos esgotos de Paris. Marius diz que esse rapaz era ele, vendo o tecido do casaco que fora retirado por Thénardier. Marius dá um dinheiro para ele e manda-o partir. Quando saiu de sua casa, Marius, gritou para Cosette dizendo que irão para a casa do pai. A moça muito emocionada diz que nem ousava falar naquilo. Marius conta-a a história que descobriu sobre seu pai.
Quando chegaram na casa, Jean, manda eles entrarem. Estava deitado. Se emociona ao ver a filha e Marius o chamando de "meu pai". Valjean não reclamou da atitude de Marius, ao tentar afastar Cosette dele.
Jean Valjean ainda muito cansado mas feliz, conta a história de Fantine. Diz que amava muito sua filha e que lutou para que fosse feliz.
Cosette e Marius ajoelharam-se, beijaram suas mãos e quando ele tinha acabado de falar, morreu. Seu corpo foi enterrado a cova rasa sem nenhuma inscrição ou nome.
Há muitos anos, rasbicaram quatro versos na pedra dizendo:
"Ele dorme. Embora a sorte lhe tenha sido adversa
Ele viveu. Morreu quando perdeu seu anjo;
Partiu com a mesma simplicidade
Como a chegada da noite após o dia.


Por: Álvaro

Capítulo 20 - O casamento

Por muito tempo, Marius esteve entre a vida e a morte. Seu avô não saia do seu lado. Apesar de doente, o rapaz chamava por Cosette e aos poucos ia melhorando; não se lembrava de nada.
Certo dia, Marius diz que quer se casar, mas o avô já sabia. Ele dissera que um senhor de cabelos brancos ia lá todo dia, em nome de Cosette e desde que está ferido, ela só faz chorar. O avô diz que aprova o casamento e os dois se reconciliam. Cosette foi avisada e o casamento foi marcado. Eles ganham um herança boa de seus familiares.
No dia da cerimônia o pai da noiva alegou ter sofrido um acidente na mão e não assinou os papéis, nem participou no banquete. No outro dia ele foi procurar Marius. O rapaz disse que tinha um quarto preparado para ele mas ele responde que tem uma confissão a fazer e diz que é um fugitivo. Ele diz que fingiu o ferimento para não assinar os papéis do casamento pois seria obrigado a usar um nome falso e o casamento seria nulo. Diz que é um forçado de galés, e que salvou Cosette, ainda nova, das mãos dos Thénardier. Ele pergunta se ainda poderá ver Cosette, mas Marius não acha muito bom mas acaba cedendo.
Durante meses, o pai ia visitar Cosette que era a mais fria e pior mobiliada da casa. Com o tempo deixaram de acender a lareira, retiraram as cadeiras e ele percebeu que já não era mais bem-vindo. Marius queria afastá-lo de Cosette. Com o tempo deixaram de se falar. Cosette só se dedicava ao marido. Esquecera de Jean.

Por: Álvaro

Capítulo 19 - À beira da morte

Valjean chega a barricada vestindo o seu uniforme, por isso não foi difícil entrar pelo exército. Quando chegou lá, trocou seu uniforme com um pai de família, que queria partir. Marius o cumprimentou surpreso, mas não tinha tempo para conversar. De manhã, a artilharia investiu contra os rebeldes. Os rebeldes lutavam com heroísmo, mas a munição acabava. De repente, Gavroche pula a barricada, com um cesto. Ele entrou no campo de batalha e catou os cartuchos deixados pelos soldados do governos já mortos. Cantava como se nada estivesse acontecendo. Nenhum atirador conseguia acertá-lo, mas uma bala precisa o acertou. Cambaleou e caiu. Os rebeldes gritavam. Ele ainda conseguira se sentar mas uma segunda bala o atingiu e ele morreu. A tristeza tomou conta da barricada.
Depois dos acontecimentos, Enjolras, foi até Javert e disse que não tinha esquecido dele. Logo, Valjean se aproxima e pede para eliminá-lo. Ninguém discorda. Valjean pega uma faca e corta as cordas que o amarravam. Javert diz que prefere morrer ao ficar devendo um favor por sua liberdade. Logo, Javert se afasta.
Os rebeldes iam caindo. Marius levou um tiro no ombro que ao cair, foi pego por Valjean. Andaram até a outra extremidade da rua. Viu um respiradouro, retirou algumas pedras do calçamento e puxou a grade. Colocou Marius nas costas e desceu numa espécie de poço. Estava nas galerias do esgoto de Paris. Quando descansava, Jean revistou os bolsos do rapaz e encontrou o recado que ele deixou. Colocou o rapaz nas costas e saiu. Quando chegou na extremidade do esgoto, viu uma grade que até tentou abrí-la, mas de nada adiantou. Ao estar sem esperanças, alguém se aproximou falando: "quero metade!". Olhou para o homem que era Thénardier. Ele diz que tem a chave da grade e diz que Valjean tinha matado o rapaz porque o estava roubando e estava fugindo. Jean pegou sua própria carteira e retirou tudo que tinha para dar a Thénardier. Ele disse que não valeu a pena ter matado o rapaz por tão pouco que conseguira mas, mesmo assim, ele abriu a grade e Valjean saiu com Marius e foi até o rio. Jogou a água no seu rosto e viu que ele ainda respirava, mas, ao colocar a mão de novo no rio viu Javert. Ele fez um relatório na polícia e tinha ido fazer sua outra tarefa. Ao terminar seu relatória tinha visto Thénardier, que fugira pelo esgoto. Ele queria que os dois fossem pegos por Javert. Ele não o reconhecera, mas, Valjean se indentificou. Ele pede para ajudá-lo a levar Marius para a casa do avô. Chegando na casa de Gillenormand, já de noite, o porteiro atende a porta com Marius. Ele corre para acordar a tia do garoto que corre para socorrê-lo e levá-lo pra cima. Logo depois, Jean e Javert, partem. Valjean pede outro favor a Javert. Diz a ele que precisa ir em casa, por um instante.
Quando chegaram em casa, o inspetor dispensou o carro de aluguel e disse que o esperava. Javert não estava mais na sala. Ele caminhou até o rio onde meditava. Não podia descumprir seu dever como policial, mas também não podia entregar Valjean depois de seu ato. Subiu no parapeito e se jogou. Javert morreu. Jean estava livre e Marius ainda estava à beira da morte.

Por: Álvaro

Capítulo 7 : A queda


Fantine arranjou trabalho e começou a viver somente dele. Comprou um espelho e voltou a sentir orgulho de seu lindo cabelo e de seus dentes. Só pensava em sua filha e não contava a ninguém sobre ela com medo que todos soubessem. As fofocas foram se espalhando e quando ela enviou uma carta aos Thérnadier, uma mulher conseguiu o endereço e viajou pra saber melhor. Quando voltou, espalhou para todos. Fantine foi demitida. Como estava sem dinheiro, ficou desesperada. Os Thérnadier aumentaram as mensalidades e ela tinha o quartinho e a mobília para pagar. Conseguiu camisas de soldado para costurar e quando ganhava mandava quase tudo para o casal. Os Thérnadier pediram mais dinheiro pois teriam que comprar as roupas de inverno de Cosette. Foi até um barbeiro e ofereceu seus cabelos. Ganhou uma boa quantia e com essa quantia comprou as roupas de inverno e enviou-as aos Thérnadier. Os Thérnadier queriam o dinheiro e por isso distribuiu as roupas entre suas filhas. Fantine recebeu outra carta dizendo que precisavam de dinheiro para comprar os remedios de Cosette. Sem dinheiro, Fantine vendeu seus dentes e enviou o dinheiro aos Thérnadier. Outra vez pediram mais dinheiro, e como estava sem dinheiro. Virou prostituta.

Capítulo 6: A fábrica


Fantine chega em sua cidade natal e encontra sua cidade enriquecendo com uma fábrica. Há alguns anos, um desconhecido chegou a cidade e tornou lucrativa a fabricação de alguns artigos. Fantine logo consegue um emprego nessa tal fábrica. Esse tal desconhecido era Madeleine, era um homem caridoso e que se importava com os outros. Já tinha gasto 1 milhão de francos para ajudar os pobres e necessitados. Foi nomeado prefeito e recebeu uma medalha de Cavaleiro da Legião, mas, recusou. Quando os jornais informaram que o bispo de digne havia morrido, Madeleine entrou em luto pois sabia que já havia alguma influência em sua vida. Madeleine estava andando quando viu um velho preso em baixo de uma carroça. Ofereceu 10 moedas de ouro para quem retirasse o homem de lá. Ninguém foi. Então, ele foi lá, levantou a carroça retirou o homem de lá e o levou para o hospital. Recebeu dinheiro e um cargo de jardineiro de Madeleine. Depois desse fato, Madeleine se tornou prefeito e Javert começou a evitar Madeleine.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Capítulo 18 - A Barricada

Marius andou sem rumo e só voltou para casa de madrugada. Foi acordado por Courfeyrac e outros estudantes. Eles o perguntam se irá ao enterro do general Lamarque que fora um herói do exército de Napoleão. Seu funeral tornou-se um estopim para a revolta contra a restauração da Monarquia. Marius mostrou indisposição e os amigos partiram. O rapaz colocou a pistola daquela noite no bolso e vagou por Paris, sem perceber que estava começando uma rebelião sangrenta.
Entrou no jardim da rua Plumet, mas não encontrou Cosette. Sentou-se nos degraus da entrada e falou que se perdeu Cosette, preferia morrer, quando de repente uma voz o chamou. A voz disse que seus amigos o esperavam na barricada da rua Chanvrerie. Pensou ter ouvido Éponime falando, mas, vira um rapaizinho cruzando a esquina. Naquele mesmo dia, Valjean já notara Thénardier nas proximidades da casa da rua Plumet, que havia fugido da prisão e pretendia assaltar a casa. Ainda naquele dia, Valjean vira um endereço escrito no cal da parede, era o que Marius deixara. Tentando refletir, alguém joga um bilhete na rua dizendo: "MUDE-SE". Ele suspeitara de Éponime. Fora com Cosette e a criada até o 3° endereço, enquanto preparava sua partida para Londres.
A batalha entre republicanos e monarquistas tinha começado. O grupo de estudantes, os republicanos, liderados por Courfeyrac estavam em menor número. Acompanhando à frente dos demais ia Gavroche que vira uma pistola na loja e dissera ao dono que iria pegá-la emprestada. Ele era filho dos casal Thénardier, que nada se importavam com ele. O rapaizinho gritava para quem assistia a batalha. O bando de rebeldes aumentava a cada rua que passava. Tinham tomado posse em uma taverna, transformada em quartel-general. Ao anoitecer, Gravoche avisara a Enrolras, um dos líderes, de que aquele era um inspetor da polícia. Adivinha quem era ? Nem mais, nem menos do que Javert. Eles o prenderam, o amarraram e revistaram seus bolsos. Encontraram uma ordem para espionar os rebeldes e depois verificar a existência de malfeitores nas margens do Sena. Enjolras diz a Javert será fuzilado. Logo depois, Marius chega. Tinha se mostrado heróico. Com tiros de pistola, salvou Courfeyrac e Gavroche que estavam na mira dos soldados e por pouco quase não morria. Ele quase fora atingido por uma bala mas um desconhecido entrou na sua frente, colocou a mão e desviou o cano. Nesse momento, Marius, com uma tocha, ameaça explodir os barris de pólvora, logo, as tropas do governo recuaram. O rapaz escuta uma voz, a mesma que ouvira antes. A voz pediu para olhar no chão e ele viu um rapaz sujo de sangue. Logo, Éponime se identifica. Ao olhar de perto, ele percebe que ela estava vestindo roupas de homem e era a mesma moça que tinha ido no seu quarto. Ela diz que está morrendo e mostra sua mão com um buraco. Dissera que foi atingida porque tentou salvar Marius. Éponime pede para Marius sentar e escutá-la. Ela pergunta se a acha feia e antes que ela responda diz que Gavroche é seu irmão. Ela entrega a Marius uma carta, que não foi entregue antes porque não queria que chegasse em suas mãos. Éponime diz que, antes de morrer, queria um beijo na testa e conta que era apaixonada pelo garoto. Viu que a carta era de Cosette. A carta dizia que ela iria viajar para a Inglaterra em 8 dias. Na carta também tinha o endereço de onde estavam ela e seu pai. O rapaizinho que Marius tinha visto, era na verdade Éponime disfarçada. Marius pede a Gavroche que levasse um bilhete ao novo endereço de Cosette. Na carta, ele dizia que o casamento deles era impossível e que só restava a ele morrer. Em outro papel escrevera seu nome e pediu para que levassem seu corpo para a casa de seu avô, que guardou no bolso.
Cosette estava deitada, com dor de cabeça. Valjean, ao caminhar pela sala, viu o mata-borrão, que servia para secar a tinta da caneta conservando em letras invertidas o texto do bilhete enviado por Cosette para Marius. Colocou o bilhete em frente ao espelho para poder ler. Valjean concluio que a carta era para um rapaz. Impulsionadamente, Jean sai de casa e vê Gavroche. O menino pergunta aonde fica o número 77 e diz que tem uma carta para Cosette. Jean diz que ele podia entregar a mulher e quando a pegou o menino diz que vinha da rua Chanvrerie. Ao ler a carta, Jean sente-se feliz porque se Marius morresse ele estaria livre dele, mas, ao mesmo tempo pensou se era justo permitir a morte do rapaz.
Jean pega seu uniforme da Guarda Nacional e caminha na direção da barricada.

Por: Álvaro

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Capítulo 5: Cosette


Vivia em Paris uma jovem muito bonita chamada Frantine. Teve um namorado que abandonou-a. Nesse romance nasceu Cosette. Frantine trabalhava, mas durante o seu romance abandonara seus fregueses e não conseguiu recuperá-los. Como estava na miséria, decidiu voltar para sua cidade natal Montreuil-sur-Mer onde tentaria encontrar algum trabalho. Pelas imediações de paris em um lugarejo chamado Montfermeil, uma taverna. O proprietário era o casal Thérnadier. Em frente a estalagem brincavam duas meninas, uma com cerca de 3 anos e uma com 18 meses. Fantine estava passando por lá carregando sua filha de 3 anos e uma bolsa pesada. Fantine parou, e disse para a mãe das meninas que ela tinha crianças linda. Foram conversando, até que Fantine parou e perguntou se queria ficar com a menina pois seria muito difícil conseguir um emprego com uma menina no colo. Thérnadier aceitou mas teria que ser recompensada em dinheiro. Ao passar do tempo, o casal foi judiando de Cosette e tratando ela com se fosse uma escrava. Comia sobras de comidas, tinha que varrer a rua, carregar uniformes e outras coisas. Com o tempo que passava, foram aumentando as mensalidades e Frantine foi atrasando os pagamentos, a partir daí, o casal começou a judiar mais ainda de Cosette. Cosette foi ficando com uma aparência surrada e miserável até que a apelidaram de Cotovia.

Por: Rafael

Capítulo 17 - O primeiro beijo

Jean Valjean conseguiu uma nova identidade, tornou-se um comerciante aposentado com o nome de Último Fauchelevent que morava numa casa simples, na rua Plumet. Ele vivia com Cosette e uma criada do interior, Toussaint. Tinha deixado o convento porque não seria justo que a menina se tornasse religiosa, sem conhecer nada no mundo. Cinco anos após os fatos já ditos, Fauchelevent morre. Jean diz a superiora que herdara uma pequena herança e pretendia deixar o convento. Deu uma boa quantia pelos anos de estudo da menina e foi embora. Durante um certo tempo, ele manteve 3 endereços diferentes, para que Marius não pudesse o seguir. Ele saia muito pouco. Só ia passear pelo Jardim Luxemburgo com Cosette e aos Domingos ia a missa. Não recebia visitas e só recebia cartas de dívidas e da Guarda Nacional a qual se alistara com o seu novo nome. Quando ele saia com Cosette, colocava sua farda e as noites colocava um traje de operário.
Em um certo dia, quando olhou-se no espelho, Cosette percebeu que era bonita, mas se vestia mal. Ela começou a se preocupar com as roupas e abandonou suas roupas antigas. Foi quando Marius a tinha visto no Jardim e notou que tinha mudado. Foi assim que iniciou-se a troca de olhares apaixonados e Jean tinha notado. Passou a detestar Marius e decidiu parar de ir ao Jardim Luxemburgo, restringiu seus passeios aos limites da casa da rua Plumet. A vida deles tornou-se solitária sua única distração era praticar caridade. Foi por esse motivo, que Valjean tinha caído na cilada de Jondrette. Marius ficou desesperado, sem notícias de Cosette, mas, Éponime conseguiu o endereço dela e o rapaz começou a rondar o endereço. Marius tomou coragem e enviou uma carta para jovem.
Quando anoiteceu, Valjean tinha saído, e Cosette fora para o jardim, de repente viu Marius. Quase desmaia. Ele diz que não é para ela ter medo e que ia lá todas as noites para vê-la. Logo depois pergunta a ela se também a ama e obviamente responde que sim e então, se beijaram. Após o beijo os dois perguntaram seus nomes e a partir daí Marius ia todas as noites ao jardim da casa de Cosette para namorar. Jean nem suspeitava desses encontros e foi com isso que o amor deles cresceu. Cosette diz que vai para a Inglaterra. Marius pergunta quando e se vão voltar. Ela responde que não sabe. Ele diz que tem uma solução, mas, não conta a moça. Cosette começou a chorar e ele falou que amanhã não esperasse por ele e não diz o porquê. Marius escreve seu endereço no cal da parede. A idéia de Marius era se casar e para isso precisava de permissão do avô. Foi procurá-lo. Ao encontrá-lo ele pergunta o que estava fazendo lá. Marius ajoelhou-se, humilhando-se, e pediu piedade. O avô diz que se foi para pedir alguma coisa que peça logo, mas Marius diz que quer se casar, e Gillenormand, seu avô, pergunta qual estado financeiro dela. O jovem responde que é tão rica quanto ele. O avô não aceitara seu pedido, mas, deu dinheiro para comprar um chapéu e antes de sair disse para fazera dela sua amante. Marius diz que já tinha ofendido o pai dele e agora ofendera a mulher que ele ama. Ele sai apressado. O avô ainda pede para irem atrás dele, mas, o rapaz já estava longe. Gillenormand não conseguiu conter as lágrimas.

Por: Álvaro

Capítulo 16 - A cilada

Jondrette saiu, dizendo que ia chamar uns amigos para ajudá-la. Marius decidiu arruinar seus planos criminosos. Foi na polícia e expôs tudo ao inspetor de polícia, que por conhecidência, era Javert. Ele entregou duas pistolas ao rapaz e pediu para disparar para que a polícia entrasse. Marius fingiu sair de casa e voltou para cima de seu observatório. Jondrette fora pegar duas cadeiras na casa de Marius, porque sabia que nunca trancava a porta. O quarto estava escuro e não tinha visto o rapaz. Ele continuou olhando e viu que Jondrette pegara uma faca e experimentou o corte e nesse momento, Marius, engatilhou a arma. Minutos depois o velho chega a casa. Jondrette pede para o senhor ficar a vontade. Ele coloca um maço de dinheiro em cima da mesa e diz que é para o aluguel e para as dívidas. Enquanto o velho falava, a mulher manda a carruagem ir embora. A polícia estava pronta para a ação. O velho pergunta por sua filha machucada e Jondrette responde que fora fora fazer um curativo com a irmã. Depois pergunta sobre sua mulher e novamente ele mente dizendo que piorou muito. A mulher agradece o cumprimento e o chama de Jondrette. O velho pergunta se o nome dele na verdade não era Jondrette e ele afirmou que era seu pseudônimo, pois é artista. Em seguida, ofereceu um quadro mal pintado, de um homem carregando ouro. De repente entra um homem no cômodo e o velho logo pergunta quem é. Jondrette diz que é um vizinho. Logo após entra outro, e então, 4 homens já estavam dentro do cômodo. O velho percebe que foi encurrulado. Jondrette o pergunta se ele não tinha o reconhecido. Nesse momento entram mais 3 homens na casa, que pegaram armas e Jondrette diz que é na verdade o senhor Thérnardier, dono da estalagem. O velho se espanta, mas, continua a dizer que não conhecia o rapaz. Marius percebera que aquele era o nome que seu pai relatara em sua carta. Ele contou todos os acontecimentos que ocorreram quando Valjean foi buscar buscar Cosette. Quando ele terminou, o velho diz que ele o está confundindo com alguém. O homem se revolta pela insistência do velho. O rapaz disse que foi sargento em Waterloo. Marius escutou tudo que o rapaz dissera e concluira que era aquele o rapaz que seu pai relatara na carta. O velho foi ameaçado pelos homens, e quando não estavam prestando atenção, Valjean pegou a cadeira e a mesa e quase escapara pela janela se não fosse agarrado pelos homens antes de escapar. O senhor lutou com os rapazes e logo depois Thénardier manda amarrar o sujeito no pe da cama. Thérnardier diz que o velho não tinha se manifestado ainda porque não queria chamar a atenção da polícia. O rapaz diz que quer uma boa quantida e pediu para escrever um bilhete para sua filha dizendo para ela ir com a pessoa que entregara o bilhete. Thérnardier tinha dito que sua mulher ia levar a moça até um local determinado, fora da cidade e quando sua mulher voltasse e ele recebesse o dinheiro, eles devolviam sua filha e ele estaria livre. A mulher voltou dizendo que o homem tinha os enganado. As informações na carta ( endereço, etc ) eram incorretos. O velho disse que pretendia ganhar tempo. A mulher manda o cortá-lo em pedacinhos. Marius vê o papel que a filha de Thénardier deixara dizendo: "Aí vem a polícia !", pegou-o e o jogou no cômodo do vizinho. Ao ler, todos entram e pânico e começam a correr, mas, o inspetor Javert tinha chegado antes deles fugirem. Thénardier ainda tenta disparar um tiro, mas, como o inspetor tinha dito, o tiro falhou. Os policias entraram e quando procuraram Jean Valjean, o mesmo já tinha fugido durante a confusão. Javert se irrita.

Por: Álvaro

Capítulo 4: A Moeda De Prata


Jean deixa a cidade como um fugitivo e sem perceber ele fica dando voltas e sempre acabava no mesmo lugar, estava com raiva e com uma sensação meio estranha sem saber se era arrependimento ou pura humilhação. Estava sentado atrás de uma moita quando de repente viu um garoto com uns 10 anos de idade. Era um garoto da Sabóia vestindo calças velhas e rasgadas no joelho. O garoto estava brincando com suas moedas quando uma moeda de prata caiu e rolou até Jean. Jean pôs o pé em cima. O garoto foi até ele e pediu a moeda; Jean perguntou o seu nome e o garoto disse que se chamava Gervais. Jean ordenou o menino para ir embora. O menino se atirou no pé de Jean e implorou para que Jean retirasse o pé para que ele pegasse a moeda. O menino começou a chorar e pedir para que ele levantasse o pé, mas novamente Jean mandou ele ir embora para se salvar. Gervais começou a tremer e depois saiu correndo sem fazer barulho. Quando anoiteceu, Jean não havia comido absolutamente nada. Jean olhou para moeda pegou-a, olhou para longe e não viu ninguém. Andou depressa na direção onde o menino correu e gritou com toda sua força o nome do garoto. Ninguém respondeu. Correu para uma encruzadilha iluminada pelo luar onde viu passando um padre à cavalo. Perguntou se tinha visto um menino chamado Gervais e o padre disse que não. Ele dá algumas moedas ao padre e manda entregar ao pobres, depois disso diz ao padre que ele era um ladrão. O padre se amedrontou e fugiu com seu cavalo. Jean continuou a correr procurando pelo garoto até ficar sem voz. Caiu no chão e exclamou que era um miserável. Jean chorou por muito tempo, que o fez chorar não se sabe, mas um rapaz disse que viu alguém na porta da catedral rezando.

Por: Rafael

Capítulo 3: O Roubo


Durante a madrugada, Jean acorda pensando nos talheres e na concha de prata. Isso custava muito mais do que tinha ganho com os 19 anos de trabalhos forçados. Ele se decide e tira uma barra de ferro de seu saco para arrombar o armário. Chegando no quarto do bispo abriu a porta e andou cauteloso até o armário e notou que não era preciso usar pois a chave esatava na fechadura, pegou todos os talheres sem se preucupar com o barulho e colocou em seu saco de viagem. Pegou seu cajado, pulou a janela e fugiu. De manhã o bispo estava no quintal quando chega a criada dizendo que os talheres tinham sido roubados por Jean. O bispo não se preucupa e diz que a prataria era dos pobre e Jean era um deles. Em quanto almoçavam, ouviram a porta bater, quando a porta se abriu viram três policiais e Jean amarrado. O bispo se aproxima e diz que também tinha lhe dado os castiçais de prata e não só os talheres. Jean tem uma reação indescritivel. Os policiais perguntam ao bispo se ele realmente tinha dado os talheres para Jean e mais uma vez o bispo afirmava. Os policiais soltam Jean e o bispo pede para que Jean também leve os castiçais de prata e diz para ele não se esquecer que prometeu fazer o bem com o dinheiro da prataria e se tornar um homem honesto.

Por: Rafael

Capítulo 15 - Uma família de vigaristas

Ao lado da casa de Marius viviam uma família de 4 pessoas e um garoto de onze a doze anos que morava nas ruas de Paris. Seu nome era Gavroche. Sua mãe e seu pai não se importavam com o garoto. Marius pagou os aluguéis atrasados assim que soube que a família ia ser despejada. Em um dia, quando Marius subia a rua, passaram correndo por ele duas meninas, vestidas com farrapos falando em voz baixa que a polícia quase as pegara. Pouco depois, Marius acha um envelope no chão e pensa que é delas. Abre o envelope, tentando conseguir um endereço, mas dentro tinha apenas dois envelopes menores com os nomes dos destinatários. Eram cartas pedindo ajuda financeira. A letra era igual, mas as assinaturas eram diferentes. Marius decidiu achar o dono. No outro dia, ele estava estudando e bateram na porta, Marius abriu e o entregaram uma carta agradecendo ao dinheiro que foi dado por ele as pessoas e na carta dizia que queria um puco mais de dinheiro; a assinatura era de Jondrette. A letra era igual à das outras cartas que tinha achado na rua. A moça passeou pelo quarto e viu um livro sobre o Waterloo. Ela diz que seu pai esteve nessa batalha e que sabe ler e escrever. Marius devolveu a moça o envelope que achara. A moça pegou as cartas e disse que uma era para o velho que ajudava os pobres, para ver se conseguia algum dinheiro. Marius, antes da moça sair, deu quase tudo que tinha a ela.
Marius encontrou, junto ao teto, três ripas cruzadas sobre um buraco de onde dava pra ver todo o cômodo ao lado. Viu todo o cômodo do lado e notou que era um lugar bem miserável e viu também um homem com barba grisalha, aparentando ter uns 60 anos e uma mulher gorda que estava abaixada e uma menina pálido sentada na cama. Quando Marius ia sair ouviu um ruído. Era a filha mais velha dizendo que o velho ia para casa deles. Eles inventaram falsas doenças e mostraram um lugar ainda mais miserável do que já era para o velho se impressionar e dar-lhes mais dinheiro. Logo depois, um velho e uma jovem entraram e para surpresa de Marius eram os mesmos do Jardim Luxemburgo. A moça colocara um embrulho com roupas na mesa. Jondrette lembrara que o nome que colocara na carta era Fanbatou. O pai começa a se lamentar dizendo que é muito pobre e não tem dinheiro para pagar o aluguel. O velho colocou uma moeda sobre a mesa deles e seu casaco afirmando que ambos agora eram deles. Assim que eles sairam Marius os seguiu para tentar descobrir o novo endereço deles, mas de nada adiantou pois estavam em uma carruagem. A filha de Jondrette pergunta o porquê de Marius estar triste. Ele explica que queria achar um endereço mas não conseguiu, esta por sua vez, diz que conseguia qualquer endereço, mas disse isso tristemente pois percebeu o interesse do rapaz pela outra. Logo depois Jondrette comentava que tinha descobrido que aquela jovem e aquele velho eram na verdade Cosette e o viajante que fora pegá-la naquele dia. Jondrette diz que o importante é que ela não os reconheceu e que vão ganhar uma fortuna.

Por: Álvaro

Capítulo 14 - Marius

Oito ou 9 anos depois dos acontecimentos narrados, um rapaz muito pobre vivia na antiga casa onde moraram Jean Valjean e Cosette. Seu nome era Marius. O avô do garoto, Gillenormand, que devia ter uns 90 anos, falava alto e gostava de briga. Morava com uma filha solteira que tratava como criança. Gastara boa parte de sua fortuna e aplicara o que restou em renda fixa. Gillenormand adorava a Casa Real de Bourbon, conduzida novamente ao trono depois da queda de napoleão. O mesmo não gostava da República, nem da Revolução Francesa, por isso considerava uma vergonha o casamento de outra filha que fora casada com um herói dos exércitos napoleônicos. Dessa filha nasceu Marius, que apesar de adorado pelo avô, impedia que o pai pudesse vê-lo. O pai cultivava flores em uma pequena aldeia e a cada dois meses ia a Paris para ver o filho de longe. O menino vira rapaz sem nunca saber do pai e quando morrera, Marius, recebeu uma carta que o dava o título de barão e pedia que fizesse bem ao sargente Thérnardier. Marius estudava direito e julgava-se abandonado. Em um Domingo, na Igreja, um sacristão aproximou-se dele e contou que durante 10 anos, observou um pai olhando o filho que passava sem poder ter algum contato com ele. O sogro ameaçava deserdar o filho se ele procurasse o filho e em admiração a esse pai, gostava de rezar naquele lugar. O sogro não gostava dele porque foi coronel de Napoleão. Chamava-se Pontmercy. Marius assustou-se pois, esse era o nome de seu pai. O sacristão diz que Marius tivera um pai que o amava muito. Ele comove-se e começa a estudar a história da República e do Império Napoleônico. Passara a adotar os ideais revolucionários e democráticos e homenagem ao pai fez cartões de visita dizendo: "Barão Marius de Pontmercy". Quando pôde, foi visitar Thérnardier na estalagem, mas aquele foi a falência e não descobriu o que aconteceu com ele ou com sua família. O avô e a tia de Marius, acharam que ele tinha uma namorada e por isso viajava, mas descobriram em suas roupas a carta deixada pelo pai e os cartões de visita. O avô pergunta o que era aquilo e logo Marius responde que se orgulhava de seu pai. Marius disse que seu pai era um homem corajoso que serviu a República e que tinha morrido esquecido. O avô se enraiva e pede para Marius sair de casa e ele abandona a casa nem aceitara a mesada oferecida. Passou a viver pobremente, conseguiu registrar-se como advogado mas não ganhava muito e escreveu ao avô avisando-o da notícia e o avô rasgara furiosamente.
Todos os dias Marius passeava no Jardim de Luxemburgo e ao caminhar começou a observar um velho e uma jovem. Ficou 6 meses sem ir ao parque e ao voltar ficou surpreso que o velho era o mesmo mas a jovem transformara-se em uma linda mulher. Ao passar por Marius, no outro dia, a jovem o olhara com doçura e este retribuira. Sempre trocavam olhares. Um dia o pai percebeu e passou a passear sem a filha. Na primeira oportunidade Marius os seguiu até onde moravam. No dia seguinte fez o mesmo e o velho parou de ir ao jardim. Marius foi até onde moravam e descobriu que haviam se mudado sem deixar endereço.


Por: Álvaro

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Capítulo 2: Monsenhor Benvindo

O bispo de Digne chamado Charles-François Myriel também conhecido como Monsenhor Benvindo era um velhinho bondoso e muito caridoso e que morava com sua irmã e com uma criada. Charler conversava com sua irmã e com a criada sobre o perigo de deixar as portas destrancadas em plena noite quando justamente tem uma pessoa perigosa vagando pela cidade, se tratavam de Jean Valjean, a criada reclamava que o bispo aceitava todo tipo de pessoa que batesse na porta e que qualquer um poderia justamente chegar lá e abrir a porta no meio da noite. No meio da conversa, alguém bate a porta e o bispo manda esse alguém entrar, era Jean Veljan. Jean apoiou-se em seu cajado e se identificou ao bispo. Logo depois pediu um lugar para dormir e comida para comer, o bispo manda a criada arrumar a mesa no mesmo instante, Jean se surpreende e se identifica denovo para ter certeza do que o bispo estava fazendo, novamente o padre manda a criada arrumar os lençois e colocar na cama. O bispo pede para que Jean se sente perto da lareira para que ele se aqueça. Na hora do jantar, o bispo pede para que a criada pegue suas coisas mais caras como os talheres e os castiçais de prata. Na hora de dormir, Jean pergunta ao padre como pode ter tanta confiança em um ex-presidiário e como poderia saber se não seria um assassino, o bispo logo diz que Deus é quem sabe, e ergue a mão e abençoa Jean.

Por: Rafael

Cap: 1 Jean Valjean


Em Outubro de 1815, um homem com uma aparência cansada e miserável, vaga pela cidade de Digne com seu saco carregado em suas costas, era Jean Valjean. Jean Valjean passa na prefeitura para se identificar e logo em seguida vai procurar algum lugar para passar a noite e comer. Vai até a estalagem do proprietário Jacquin Labarre para se abrigar. Chegando lá, Labarre deixa-o entrar e Jean espera próximo a uma lareira onde se aquecia. Labarre vai até o viajante e informa-o que não podia abrigá-lo e pede que Jean se retire. Jean continua sua procura por um abrigo e logo acha outra estalagem. Ele entra na estalagem e logo assim o proprietário pede para ele se retirar pois já estava sabendo quem Jean é. Jean tenta passar a noite em uma cadeia mas lá também não é aceito. Ele pára para descansar em um banco de pedra e é abordado por uma mulher que lhe diz para tentar se abrigar em uma casa branca que está próxima.


Por: Rafael

Capítulo 13 - Perseguição e fuga

O senhor Thérnardier percebera que apesar de vestir-se simplesmente, o viajante tinha dinheiro e que tinha interesse em Cosette. Logo de manhã começou a se lamentar. Falou de suas dificuldades financeiras e dos gastos com Cosette. Segundo ele, era uma pobre órfã que recolhera por piedade. O desconhecido pediu para levar Cosette mas, fingindo um grande amor pela menina, o senhor Thérnardier disse que não podia dar a menina para qualquer um, tinha que ter nome e endereço, mas, o viajante se recusou a dar, porém, aceitou compensar os gastos do dono da estalagem. Retirou o dinheiro do saco de viagem e deu ao dono da estalagem. Em seguida abriu um embrulho que contia roupas para Cosette e partiu com a menina. A mulher critica o marido por não ter exigido mais do rapaz. Ele concordou e saiu pelas ruas em busca de Cosette. Quase perdendo as esperanças viu-a e abordou o rapaz e pediu a menina de volta. Thérnardier disse que só podia entregar a garota se recebesse uma ordem deixada pela mãe e então o homem pega o papel que fora escrito por Fantine. Mesmo assim, o homem ainda tenta pegar mais dinheiro mas ele nem se importou e foi embora. Thérnardier ainda o seguiu por algum tempo, mas, o rapaz foi embora com Cosette. Sabemos que o desconhecido era Valjean que fora considerado como morto. Conseguiu documentos falsos e foi para Paris. Chegando lá, arranjou um quarto. Naquele local ele se sentia com segurança. Até o momento, Valjean, nunca havia se apaixonado; era solitário. A menina despertou seu coração a qual, dedicava-se. Ensinou a menina a ler e falava da mãe para ela e ela passou a chamá-lo de pai.
Logo começaram a falar de Jean Valjean. Ele sempre dava esmola a um mendigo quando ia passear e essa caridade despertou suspeitas, porque, o mendigo era na verdade um espião da polícia. Um dia Valjean, achou o mendigo diferente; notara alguma coisa estranha com o mendigo, mas, logo depois viu que era o mesmo mendigo e passou a continuar com sua rotina normal. Alguns dias depois, estava com Cosette, quando ouviu passos firmes, de homem. Alguém estava escutando atrás da porta. Ao amanhecer, ouviu passos novamente e olhou pela fechadura. Viu um rapaz parecido com Javert. A velha contou-lhes que chegara um novo inquilino. Quando ela saiu, ele pegou um maço de dinheiro, pôs no bolso e foi até a porta da rua e não viu ninguém. Pegou Cosette e partiu, mas, foi seguido por 4 homens e percebeu que um deles era o inspetor Javert. Tentou despistá-los, mas, pareciam aumentar de número. Jean viu um muro bem alto. Pegou um cabo flexível, prendeu Cosette, subiu e logo abaixo havia um telhado onde desceu. Quando os homens se afastaram, Jean pulou no jardim. Viu uma freira e um homem que coxeava. O homem que coxeava era Fauchevelent, homem que salvara debaixo da carroça. Ele diz que estava no convento e cuidava do jardim e do pomar. Diz também que homens não são permitidos, ele é o único. Fauchelevent abriga Jean e Cosette no seu barracão a pedido do próprio Jean. Ele colocou Cosette perto da lareira porque estava com muito frio. Jean pensou que Javert não podia achá-lo em um convento e também pensou que Cosette poderia estudar por lá mesmo. Fauchelevent apresenta Jean a superiora como seu irmão. Disse que estava doente e precisava de quem o ajudasse. Jean teve sorte porque a superiora gostou de Cosette e esta foi aceita como aluna bolsista. Jean passou a trabalhar no jardim e no pomar, sempre via Cossete e Javert não conseguiu achá-lo. E durante anos viveram em paz.

Por: Álvaro

Capítulo 12 - A boneca de louça

Aos oito anos, Cosette já tinha sofrido tanto que parecia velha. Os Thérnardier mandavam-na fazer muitos trabalhos cansativos, entre eles, buscar água em lugares distantes. Certa noite, a água do barril acabou e chegaram mais quatro viajantes. Um deles insistiu que não tinham dado água ao cavalo dele, mas, Cosette afirmava que ele já tinha tomado, porém de nada adiantou, então, vai pegar um balde quase de seu tamanho e pediu para comprar pão com a moeda que a senhora Thérnardier lhe dera. Lá fora, estava tendo uma feira de Natal e em uma delas viu uma boneca de louça que coonsiderava a mais linda de todas, mas não teve muito tempo para observá-la porque a senhora mandara ela ir buscar água. Ela entrou no bosque, com muito medo e quando encheu o balde com água na fonte, não percebeu que sua moeda tinha caído. Cosette, já exausta, deitou-se um pouco e logo levantou-se junto com o balde, mas parara novamente, mas, de repente, não sentiu mais o peso. Um homem segurava a alça do balde. O homem perguntou sua idade e se tinha mãe, Cosette diz que não sabe. Perguntou qual era seu nome e ela disse. Perguntou quem fizera ela ir buscar água e respondeu que foi a senhora Thérnardier, dona da estalagem. Ao chegar perto, Cosette pede o balde de volta, caso contrário, receberá uma surra. Chegando na estalagem, a senhora Thérnardier, avisou ao rapaz que não tinha quarto porque o senhor se vestia mal. O homem dissera que tinha dinheiro e o casal aceitou. Thérnardier lembrou do pão que Cosette não trouxe e a mesma avisa que a padaria estava fechada. A dona da estalagem pediu o dinheiro de volta mas Cosette não achara. Pegou a palmatória, mas, o homem tirou uma moeda do bolso e fingiu procurar no chão e dissera que tinha caido do bolso de Cosette. Logo depois entrou Éponime e Azelma, as filhas do casal Thérnardier que brincavam com bonecas velhas, mas, o senhor pegara uma boneca e dara a Cosette para brincar. Era noite de natal. No canto havia um tamanco de madeira que era de Cosette que não perdera a esperança. O viajante colocou uma moeda de ouro e voltou para o seu quarto.

Por: Álvaro

Capítulo 11 - Prisão

A prisão do prefeito foi um tremendo escândalo. Muitos diziam sempre ter suspeitado dele e apenas três ou quatro pessoas permaneceram fiéis ao prefeito, entre elas, a velha porteira do edifício onde morava. De noite, ele aparece dizendo que quebrou a barra de ferro de uma grade e fugiu; pegara as coisas no quarto e pediu para chamar a irmã Simplice. A velha saiu, ele pegou os dois castiçais e a irmã Simplice chegara. Ele pegou um papel e deu a irmã. No papel dizia para que o padre tomasse conta de tudo que deixa, pagar as despesas de seu processo e o enterro de Fantine e o resto que sobrasse pediu para dar aos pobres. Nesse mesmo instante, Jean ouve um barulho. Era Javert. Valjean correu a se encostar na parede e a freira caiu de joelhos. A porta ao ser aberta ocultara Jean e logo depois Javert pergunta se ela está sozinha naquele quarto e pela primeira vez Simplice mente. Javert logo depois pergunta se ela tinha visto Jean Valjean e pela segunda vez ela mente. O inspetor se retira e Valjean foge, mas, alguns dias depois foi capturado. Esses acontecimentos foram narrados por alguns jornais da época. O primeiro jornal Dropeu Blanc dizia que o prefeito de Montreuil-sur-Mer, era na verdade Jean Valjean. Dizia também que conseguiu receber das mãos de seu banqueiro meio milhão de francos e que seu dinheiro fora ganho honestamente. Já o Journal de Paris dizia que Jean Valjean acabara de ser condenado e que tinha aproveitado 3 ou 4 dias de liberdade para retirar uma quantia de dinheiro e conseguira escondê-la. Logo após sua prisão, a sua indústria foi a falência e a assistência aos pobres tinha acabado. Certo dia, quando o navio estava no porto, um homem pedia socorro dependurado em uma corda. Jean conseguira salvá-lo, mas caíra no mar logo depois e não foi encontrado mais. Um jornal já estava noticiando o ocorrido.

Por: Álvaro

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Capítulo 10 - Julgamento

Ao chegar a Arras, o julgamento já havia começado, mas, devido a sua posição como prefeito, não foi difícil entrar na sala do tribunal. Ficou observando o acusado: era um capônes rude e assustado que negava ser Jean Valjean. Garantia dizer que encontrou o galho da árvore já arrancado e aproveitou para ficar com as maçãs. Seu advogado de defesa mal tinha o que dizer. O promotor falou de sua vida passada e que fora reconhecido até por Javert e dois antigos forçados foram trazidos ao tribunal e concordoram que aquele era Jean Valjean. Quando o julgamento iria ser finalizado, Madeleine se levanta e começa a perguntar se ninguém o reconhecia ? Os acusados dizem que não o reconhecem e ele vai falar com os jurados e diz que é Jean Valjean. O tribunal fica em silêncio e começa a pensar que Madeleine está fora de si. Jean vira-se para os antigos forçados e diz informações sobre seus antigos colegas da prisão. Os forçados se impressionam e o resto fica em silêncio. Madeleine fala que como não querem prenderem-no vai embora. E lá foi ele atravessando a multidão, vagarosamente, e diz ao promete que estar à suas ordens. O júri respeita o tal gesto e inocenta o outro acusado e enquanto isso o estado de Fantine só piorava. Fantine achava que o prefeito não fora visitá-la porque foi pegar sua filha, mas, Madeleine precisava falar urgentemente com Fantine, todavia, Simplice pediu para que não fosse agora, pois a moça achava que ele tinha ido buscar sua filha; mas mesmo assim, ele entra. Avisa que sua filha está com febre e que não vai poder vê-la. Fantine faz um gesto e aponta para as costas de Valjean, ao olhar, era Javert. Quando saiu do tribunal, todos esqueceram a beleza de seu gesto, e foi feito um pedido de prisão a Valjean. Ele pede três dias para poder pegar a filha de Fantine, mas, ele como sempre se recusa a ceder algum tipo de importância. Fantine logo depois, veio a falecer. Jean se livrou de Javert, foi até a cama e falou alguma coisa no ouvido de Fantine. Ninguém sabia o que era, mas Simplice garantiu ter visto um sorriso no rosto da moça e logo depois Jean fechou seus olhos e disse a Javert que o podia levar.

Por: Álvaro

domingo, 31 de agosto de 2008

Capítulo 9 - O acusado

Certa manhã, Madeleine, estava no seu gabinete quando vieram avisar que Javert precisava falar com o mesmo urgentemente. Javert diz que precisava ser punido por ter denunciado o prefeito à chefatura de polícia. Madeleine não entende qual motivo e Javert diz que foi porque ele tinha pensado que Madeleine era na verdade, Jean Valjean, mas, Javert diz que o verdadeiro Valjean fora encontrado com um ramo de macieira roubado e ainda disseram que o rapaz mudou seu nome para Champmathieu. O inspetor diz que se ele é mesmo Valjean pegará prisão perpétua nas galés e diz que o processo durará um dia no máximo. Javert diz que desconfiu de Madeleine, que abusou de seu cargo e que merecia um castigo. Percebe-se que Madeleine era na verdade, Jean Valjean, que tinha vendido a prataria, guardado os castiçais como lembrança e tinha se dedicado a uma vida honesta. Valjean tinha ido a Montreuil-sur-Mer e teve a idéia que revolucionou a indústria local. Seus únicos pensamentos eram: ocultar o nome e santificar sua vida. Ficou pensando que se ele se entregasse essas boas ações iriam terminar ou se um inocente iria ser condenado em seu lugar ao mesmo tempo, pensava em Fantine. No outro dia, foi vê-la na enfermaria, chamou Simplice, uma freira, e ela tinha uma característica: jamais mentia. Ao Fantine perguntar sobre Cosette, Madeleine, diz que ela logo estará aqui e foi alugar um cavalo e um tílburi, veículo ideal para viajar em velocidade. Ele examinou seus de contabilidade e escreveu a seu banqueiro, depois pensou que aquele homem condenado deveria ir para as galés e não ele, pois ele ajudava as pessoas e se achava mais útil que ele. Abriu o seu armário e se livrou de tudo que o ligava a Jean Valjean inclusive os castiçais do bispo, jogou-os no fogo. Logo depois, escutou uma voz dizendo para ele esquecer de tudo, continuar prefeito, alimentar os pobres e ser feliz, mas, lembrar que alguém vai estar na prisão sendo chamado pelo seu nome com uma corrente nos pés. Ele pegou os castiçais e colocou-os encima da lareira; andou de um lado para o outro e quando foi 3 da manhã caiu sentado e adormeceu. Quando acordou, ainda era noite. Ouviu um ruido, era o cavalo e o veículo ele se decide e falar: - Já vou.

Por: Álvaro

Capítulo 8 - Briga na rua

Depois de um tempo em que a rua estava coberta de neve, um boêmio se divertia. Atormentava Fantine, chamando-a de feia e desdentada. Ela caminhava pela neve, sendo zombada. O boêmio pega um pouco de neve e joga nos ombros dela. Ela salta e coloca suas unhas no rosto do rapaz e xingava-o com sua voz rouca. Curiosos cercaram o local enquanto Fantine agredia o boêmio. De repente apareceu Javert que prendeu e foram para a delegacia. Javert ordenou prender Fantine por 6 meses, mas ela falou que tinha filha e pediu piedade. De repente, entra um homem, era o senhor Madeleine. Mandou soltar a moça; alegava que o culpado era o boêmio. Fantine grita, alegando que o prefeito é um monstro e que por causa dele perdeu o emprego. O prefeito pergunta quanto deve ao casal Thérnardier, mas, Fantine continua negando ajuda do prefeito, mas, o prefeito consegue libertá-la apesar da insistência de Javert. O prefeito diz a Fantine que não é responsável pela demissão de Fantine e que vai pagar as vítimas e ainda mandar buscar sua filha; nesse momento, Fantine beija suas mãos e desmaia. Madeleine então envia a moça para um hospital e redigi uma carta para os Thérnardier enviando uma boa quantia de dinheiro e pedindo para que Cosette voltasse o mais rápido possível, mas, vendo quanto dinheiro receberam, resolveram ficar com a menina. Fantine continuou piorando, e Madeleine pediu para ela escrever um bilhete dizendo que era pra entregar Cosette ao portador.

Por: Álvaro

Capítulo 7 - A queda


Fantine não tinha mais conhecidos em sua cidade natal, mas arranjou um emprego na fábrica e passou a viver de seu trabalho, até comprou um espelho e voltou a sentir orgulho de seu cabelo e dentes. Pensava em sua filha Cosette e não tinha coragem de contar a ninguém sobre sua filhinha mas, na fábrica, começaram as fofocas. Fantine sempre pagava um senhor para escrever as cartas que enviava a filha, porque não sabia escrever; uma vizinha conseguiu o endereço dos Thérnardier, que cuidavam de Cosette, e viajou para saber; chegando na cidade ela contou a todos que tinha visto a filha de Fantine e logo ela fora demitida da fábrica. Ela se desesperou, porque estava sem emprego logo quando os Thérnardier pediram um novo aumento na mensalidade, além disso, ela tinha que pagar os móveis, e os dois meses de aluguel que estava devendo e quando seu dinheiro já estava no fim, conseguiu camisas de soldados para costurar e a maior parte do que ganhava, enviava para o casal. Um dia recebeu uma carta, o inverno se aproximava e Cosette não tinha roupas de frio e exigiam mais dinheiro. Foi até um barbeiro, vendeu seus cabelos e comprou roupas para sua filha. Os Thérnardier que queriam dinheiro, distribuíram as roupas entre suas duas filhas menores. Outro dia recebeu outra carta dos Thérnardier que dizia que Cosette estava muito doente e precisava de dinheiro para os remédios e sem saber o que fazer Fantine, vendeu seus dentes para um dentista que vendia dentaduras encima de uma carruagem. Enviou o dinheiro. Fantine jogou fora seu espelho, porque não queria mais se ver, perdeu os móveis, perdeu a vaidade e sentia muita raiva do senhor Madeleine. Novamente recebe uma nova carta e os Thérnardier exigiam mais dinheiro e ameaçavam por Cosette na rua. Como não tinha como conseguir tanto dinheiro, ela decidiu vender o que restava de si mesma, o seu corpo. Virou prostituta.

Por: Álvaro

sábado, 30 de agosto de 2008

Capítulo 6 - A Fábrica


Fantine foi para sua cidade natal e logo consegue emprego numa fábrica de um rapaz que chegara na cidade a pouco tempo e logo fez sucesso na atividade industrial mas pouco se sabia sobre ele, mas, era reconhecido pelo ato heróico de salvar duas crianças da Prefeitura que estava em chamas e só depois eles descobriram que se chamava Madeleine e se importava bastante com os outros; já tinha gastado mais de 1 milhão de sua fortuna para ajudar os outros; fora nomeado prefeito, mas recusara além de recusar também uma medalha por ser destaque numa exposição industrial. Quando os jornais de Digne noticiaram que o bispo de Digne tinha morrido, Madeleine declarou luto; ele sempre pensou que tinha algum parentesco com o bispo. Às vezes, ao caminhar pela rua, percebia estar sendo observado e quando virava via um homem alto, de casacão, chapéu e bengala, era o inspetor de polícia, Javert, que tinha um apego estrito a lei. Certa manhã, Madeleine escutou um barulho, caminhou um pouco e viu um velho chamado Fauchelevent, espremido entre as duas rodas e para tirá-lo só levantando a carroça e Madeleine ofereceu 10 moedas de ouro para quem tirasse o velho de lá, só que ninguém se moveu, e então ele foi lá e levantou-a para retirar o senhor e o velho vai para o hospital. No outro dia recebeu dinheiro e um recado de Madeleine, e com o dinheiro que recebeu conseguiu um cargo como jardineiro. Depois desse fato Madeleine resolveu tornar-se prefeito e Javert passou a evitá-lo e só falar com ele quando o trabalho exigia.

Por: Álvaro

Capítulo 5 - Cosette


Em Paris, vivia uma jovem costureira chamada Fantine; era muito bonita e alegre; namorou um rapaz que à abandonou e desse romance nasceu Cosette. Fantine tentou sobreviver apenas de sua profissão, mas não conseguiu porque perdeu seus clientes durante seu relacionamento e percebeu que estava ficando na miséria, daí, resolve ir para sua cidade natal, Montreuil-sur-Mer. Nas imediações de Paris uma taverna que era do casal Thérnardier e na porta havia uma tabuleta com uma pintura e embaixo uma inscrição "Ao sargento de Waterloo". Em um certo dia, suas duas filhas, brincavam na frente de casa e Fantine passava nesse momento pelo local e a mãe das crianças conversou com ela e depois de muita conversa, Fantine pergunta se a mulher podia ficar com sua filha porque seria difícil conseguir trabalho com uma filha e a mulher aceitou por dinheiro que Fantine deu; mas esse casal tinha alguma coisa diferente. Com o passar do tempo, Cosette, foi tratada como um animal, usando roupas velhas, comendo sobras de comida e quando sua mãe não tinha dinheiro para pagar a mensalidade o casal abusava mesmo da menina, fazendo ela ficar trabalhando como criada da casa. Cosette foi ficando feia, devido a sua miséria, e recebeu o apelido de Cotovia.

Por: Álvaro

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Capítulo 4 - A moeda de prata


Ao sair da cidade, Valjean, seguia caminho sem perceber que estava dando voltas e acabava voltando pro mesmo lugar onde tinha passado; ele estava com raiva, não sabia contra quem e muitos pensamentos passavam em sua cabeça, mas, de repente aparece um garoto da Sabóia, vestido com calças velhas rasgadas até o joelho. Esses meninos da Sabóia, iam de aldeia em aldeia, fazendo pequenos trabalhos. O garoto vinha cantando e brincando com uma moeda de prata na mão e a mesma caiu no chão e rolou até Valjen, que colocou seu pé encima da moeda, enquanto o garoto pedia desesperadamente para que pudesse pegar a moeda de novo mas de nada adiantou e Jean mandou-o embora. A noite chega e Jean levantou-se e pegou o cajado, e, nesse momento viu a moeda quase enterrada no chão e correu depressa na direção para onde o garota tinha ido e gritou seu nome, Gervais, com todas as forças, mas ninguém o escutou. Correu para uma encruzadilhada, iluminada pelo luar, onde um padre passava a cavalo. Jean pergunta se ele viu um menino chamado Gervais, o padre responde que não. Ele dá algumas moedas ao padre e manda-o dar a seus pobres e avisa-o que é ladrão. O padre, amedrontado, fugiu e Jean continuou a gritar pelo nome do garoto até não conseguir mais, e começa a chorar. Durante muito tempo, Valjean colocou-se a chorar. O que ele fez depois de chorar ninguém sabe, mas, um rapaz viu diante da porta de Benvindo um homem rezando, durante a madrugada.

Por: Álvaro

Capítulo 3 - O Roubo

No meio da madrugada, Jean, se acorda e começa a pensar nos talheres e e na concha de prata do bispo, o valor daqueles objetos era muito maior do que ganhara nos dezenove anos que passou na prisão, por roubar um pão e tentar fugir de lá. Decidiu-se e tirou uma barra de ferro do seu saco de viagem para arrombar o armário; entrou no quarto vizinho, andou cautelosamente até o armário, ergueu a barra de ferro, mas não precisou usá-la, pegou os talheres, colocou-os no saco de viagem, pegou seu cajado, pulou pela janela e fugiu. De manhã a criada avisou ao bispo que não achava o cesto onde guardava os talheres de prata, mas não os mesmos não estavam mais lá, a criada correu para o armário mas eles não estavam mais lá. A empregada dissera que Jean tinha roubado e fugido com a prataria, mas o bispo não se abalou e disse que aquela prataria pertencia aos pobres, mas, quando estavam terminando, a porta bateu, e três policiais entraram com Jean amarrado, e o mesmo se espanta ao saber que na verdade Miryel era o bispo da cidade de Digne. Benvindo diz que também deu-lhe os castiçais de prata, como o resto e pergunta a Jean por que não levou com os talheres. Jean se espanta. Os policiais perguntam se ele tinha mesmo dado a prataria ao rapaz que se abrigara em sua casa na noite passada, e ele responde que sim e os policiais o soltam e o bispo pega os dois castiçais que estavam na lareira e os entrega a ele, e os policias vão embora, mas, antes que Jean se vá o bispo diz que agora ele não pertence mais ao mal e sim ao bem. E com essas últimas palavras, Valjean sai da cidade.

Por: Álvaro

Capítulo 2 - Monsenhor Benvindo

Charles-François Myriel, bispo da cidade de Digne, conhecido como Monsenhor Benvindo era um senhor bondoso e simples, já bastante velho. Ele morava com a irmã e com a criada em uma casinha simples e boa parte de tudo que ganhava era para os pobres. Numa noite o bispo e a criada conversavam sobre a chegada de Jean Valjean à cidade e nesse instante alguém bate na porta, e Benvindo manda entrar. Era Jean. Ajoelhou-se sobre o cajado que segurava e pediu para comer e passar a noite em sua casa. O bispo o aceita, e eles comem como em um dia normal, ao não ser por Jean estar usando os talheres de prata de sua família arruinada pela Rev. Francesa, mas, o bispo fingiu que nada tinha acontecido. No jantar, Jean, fala que pretende ir a Pontalier e arranjar um emprego naquela cidade . Quando a refeição terminou, todos foram dormir e ao ir para o quarto Jean viu que o quarto do bispo era do lado do quarto de hóspedes, oned passaria a noite; começara a se questionar o porquê de tanta confiança do bispo, e ele respondera que é Deus quem sabe. O bispo ergueu sua mão e abençoou Jean; ele apagou o castiçal de prata do bispo e foi dormir.

Por: Álvaro

sábado, 23 de agosto de 2008

Capítulo 1 - Jean Valjean

Em 1815, vagava um rapaz com uma aparência horrível, com um saco de viagem nas costas. Este rapaz chegou à cidade de Digne, na França, onde lá passou na prefeitura para se identificar. Logo depois procurou a melhor estalagem do lugar, que era a de Labarre. Chegando lá tentou se hospedar, mas logo depois de Labarre tomar conhecimento de quem aquele rapaz era, logo o expulsou. Com frio e fome procurou outra estalagem onde podia se abrigar, mas nessa outra também foi expulso, por descobrirem quem ele era; foi a cadeia, tentar passar a noite lá, mas, também não é aceito, mas dessa vez por não ter cometido nenhum crime. Bastante cansado ele vai procurar outro lugar para comer e dormir, e vê uma casa de família, e pede para poder passar a noite lá; eles até aceitam, mas depois de saberem que era Jean Valjean que estava lá, foram logo o expulsando de sua residência.
Sem mais esperanças, Jean, vai para a Igreja, onde fica num banco da praça até ser abordado por uma senhora que saia da igreja, e a mesma o manda ir até uma casinha branca.

Por: Álvaro

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Biografia - Victor Hugo


Poeta e escritor francês (1802-1885). Considerado o maior escritor romântico da França. Nasce em Besançon e começa a escrever poesia ainda jovem.

Seu primeiro livro, Odes e Poesias Diversas, é publicado em 1822. Recebe uma pensão de Luís XVIII como prêmio pelo livro. Com a peça Hernani, em 1829, é reconhecido como um dos formuladores teóricos do teatro romântico na França. Paralelamente, desenvolve intensa atividade política. Em 1848, torna-se favorável à república e combate, posteriormente, o imperador Napoleão III. É obrigado a deixar o país e passa 20 anos no exílio, que descreve como uma “espécie de longa insônia”. Volta à França após a instalação da 3ª República, em 1870. Em 1876, eleito senador, defende a anistia aos comunards, embora não tenha aderido à Comuna de Paris. De sua atividade literária ao longo de 60 anos, destacam-se a coletânea de poemas Folhas de Outono e o romance Notre Dame de Paris, ambos de 1831. Seu romance mais importante, Os Miseráveis (1862), registra o desejo de mudança da sociedade.

- Fonte: http://www.netsaber.com.br